Atualmente, 15 mil portadores de Hemofilia, doença genético-hereditária, são assistidos pela rede pública de saúde. Essas pessoas quase não têm o fator de coagulação do sangue, uma proteína que o organismo produz para conter hemorragias, por isso precisam fazer reposição do fator anti-hemofílico, assim que aparecem os primeiros sintomas.
A hemofilia manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino e seus sintomas variam de sangramento incomum em situações como cirurgias, extração de dentes e traumas nos quadros leves até sangramentos intramusculares e intra-articulares espontâneos e frequentes nos casos graves.
O gene que causa a hemofilia é transmitido pelo par de cromossomos sexuais XX. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito. O filho do sexo masculino é que pode manifestar a enfermidade.
Os pais devem ficar alerta a qualquer sintoma que possa ser característico de Hemofilia, pois quanto mais precoce for o início do tratamento, menores serão as seqüelas que deixarão os sangramentos. O paciente deve ter em casa a dose de urgência do fator anti-hemofílico específico para seu caso e ser treinado para aplicá-la em si mesmo tão logo apareçam os primeiros sintomas.
Antes, os hemocentros atendiam por demanda distribuindo o fator coagulante somente quando ocorresse algum acidente com o paciente, mas em dezembro do ano passado o Governo Federal garantiu aos hemofílicos a Profilaxia Primária para o tratamento de hemofilia grave dos tipos A e B indicada para pacientes com até 3 anos de idade o que vai garantir uma vida praticamente normal para essas pessoas.
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